Esta funcionalidade de impressão dos nossos Guias de Cidades e de Hospedagens está sendo aprimorada para que você obtenha maior qualidade e usabilidade de nosso material.
Em breve esta funcionalidade estará ativa em nosso Portal.
Em 1916, as freiras ursulinas fundaram o convento da Piedade, sob a direção da madre Maria Thaís do Sagrado Coração Paillart, Provincial da Ordem no Brasil. A madre chegou a Ilhéus a bordo do vapor Jequitinhonha e, durante sua viagem, teve tempo suficiente para refletir sobre o empreendimento que iria fazer, pois não possuíam nada, nem terreno, nem recursos financeiros.
O colégio iniciou suas atividades à rua Conselheiro Saraiva, atual Antonio Lavigne de Lemos, nas instalações da diocese.
Nessa época, o casal Adelaide e José das Neves César Brasil havia doado um terreno no alto das Quintas, atual alto da Piedade, para que lá fosse construído o prédio do Palácio Episcopal, que teria como destino a moradia do bispo diocesano. O bispo cedeu parte do terreno para que a freira iniciasse seu empreendimento educacional.
O começo da vida do colégio foi muito precário. Faltava água, luz, e a subida era feita por uma ladeira íngreme, que quando chovia ficava intransitável, mesmo a pé. O projeto do prédio é de Salomão da Silveira que apesar de não ser engenheiro formado, esteve à frente do projeto e em 16 de julho de 1917 o colégio Nossa Senhora da Piedade transfere-se para sua sede própria. No ano de 1921, o Colégio foi reconhecido como de utilidade pública, no ano seguinte foi equiparado à Escola Normal do Estado.
Para entender o significado e a importância de uma escola deste porte na época em que ela foi concebida e construída, é preciso entender a própria História da Educação nesta região, em particular, e no Brasil como um todo. Estudar não era obrigatório, mulher não precisava ir à escola, e ainda não tinha direito a voto. A escola e, conseqüentemente, o saber, eram para um pequeno grupo de privilegiados que podiam pagar o deslocamento para centros maiores, e possuía família para bancar o longo período de estada nestes centros.
Em 1927, foi iniciada a construção da capela, um belíssimo exemplar da arquitetura neogótica. O construtor Salomão da Silveira fez uma adaptação da planta encomendada, na França, por Madre Thaís, e a obra ficou pronta em 1929. O ponto alto da capela é o seu altar-mor, com a Imagem da Dor, imagem de Nossa Senhora da Piedade, aos pés da cruz, aconchegando ao colo o Cristo morto. A capela possui belos vitrais, que proporcionam uma perfeita iluminação do templo, e retratam as "Sete Dores de Maria".
Olivença já foi vila da mesma forma que Ilhéus e muitas outras, fundadas no Brasil colonial. Somente em 1912 ela passou a pertencer a Ilhéus, como distrito. Hoje é uma Estância hidromineral, cujas águas ferruginosas despertaram a curiosidade do padre Torrand, francês, que, ao estudar sua composição comparou-a à de Vichy, na França.
Olivença tem um grande número de pousadas e casas de veraneio que se enchem na alta temporada, fazendo um grande burburinho. Possui também as piscinas da Tororomba com o véu da noiva, que atrai as pessoas para banho de piscina, ou apenas para tirar o sal após a praia. A composição química da água faz muito bem à pele e aos cabelos.
Sua centenária igreja foi construída por volta do ano de 1700 pelos jesuítas que lá fizeram um aldeamento indígena. É uma localidade muito agradável e possui uma das festas mais interessantes que o município de Ilhéus possui, que é a Puxada do Mastro.
No ano de 1927, no apagar das luzes do primeiro governo de Mário Pessoa, foi mandada demolir a capela de São Sebastião, ao tempo em que era dado dinheiro para construir uma catedral no seu lugar.
A construção da nova e majestosa catedral originou muita discussão. Sobre o projeto e sobre a localização.
O projeto da catedral é do arquiteto Salomão da Silveira, em estilo considerado eclético. Dom Frei Eduardo José Herberold, bispo recém-chegado, benzeu o terreno em 1931, onde a Catedral deveria ser construída e a obra foi iniciada, para ser paralisada logo em seguida.
A discussão sobre o estilo da mesma e sua localização chegou a tal ponto, que o prefeito Eusínio Lavigne decidiu consultar uma alta competência nacional em arquitetura e urbanismo, diretor da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, professor Arquimedes Memória.
Este imponente templo da igreja católica representou o sonho da comunidade ilheense por mais de trinta anos, e do bispo que iniciou as obras, D. Eduardo, que foi sepultado na própria igreja. A catedral foi inaugurada em 1967 e levou mais de trinta anos para ser construída.
O tamanho da igreja impressiona. Ela tem, em sua abóbada principal, 48 metros de altura. No que pese não poder ser considerada um primor de arquitetura, tem um enorme valor cultural, pelo que representa para a sociedade local e para a atividade turística do município.
Segundo depoimentos a "maravilha das maravilhas foi a sua inauguração". Naquele dia a cidade foi invadida por bispos e cardeais. Até o representante do papa, o Núncio Apostólico, D. Sebastião Baggio veio para a inauguração.
A catedral de São Sebastião é, sem dúvida, o símbolo da cidade de São Jorge dos Ilhéus e ponto de atração turística dos mais importantes.
ILHÉUS - Telefones úteis |
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
Guia de Hospedagens para Ilhéus